Muito se pergunta: Será que a pintura acabou?
Numa análise rápida podemos dizer que a pintura cede, cada vez mais, espaço para as expressões ou manifestações contemporâneas. Mas, mediante uma análise sensível e profunda, repassando a linha do tempo, comprovamos que a História, apesar das guerras e das mudanças socioeconômicos e culturais, preservou a pintura e os acervos dos diversos movimentos artísticos que aí estão para comprovar isso: a pintura não acabou nem acabará jamais.
Instalações, performances, vídeos, grafite e fotografia ocupam, dignamente, um espaço que jamais será o mesmo de uma pintura e de uma escultura resultados do exercício e de uma expressão artística baseada na legítima intuição e na emoção que conduz a mão do artista no ato da criação.
A convivência entre as várias vertentes não exige que uma desapareça para sobrevivência das demais. Exige, sim, que percebamos as diferenças e a representatividade de cada uma, importantes para o desenvolvimento do olhar.