Dizem que viver é uma arte. Para se ter jogo de cintura em meio a tantos compromissos, escolhas e procura pela satisfação de desejos, encontrar atividades lúdicas podem ser boas escolhas. Para a artista plástica Elizabeth Nasser, uma ótima saída do cotidiano é a contemplação de obras de arte. “Apreciar obras proporciona uma saúde mental a partir da apreciação de cores, formas e estilos. É um momento de conversa com a arte e estar aberto à diversidade”, relata.
A curadora se propôs a fazer algo diferente e único com a exposição ‘Santos e Estandartes: Erudito e Popular’. Ao todo, foram expostas 90 peças e estandartes de 13 artistas plásticos (Hélio Siqueira, Paulo Miranda, Vitória Helena, Darli de Oliveira e os Mestres Santeiros Expedito, Kim, Costinha, Dim, Ribamar das Santinhas, Paquinha, Dico, Júnior e Cornélio).
Nesta oportunidade, a artista diferencia o que é erudito e popular. “Amo o erudito e amo o popular. Cada um deve ser respeitado em toda a diversidade brasileira. Erudito é o clássico que traz uma formação sólida de conhecimentos continuados. Nele, é feita uma releitura do que é praticado. Já o popular é fruto da cultura e se repete dentro dela. A proposta da exposição é analisar até que ponto se encontram e se distanciam”, analisa.
Sobre a repercussão, a artista fala que a receptividade dos visitantes foi positiva. “A repercussão da exposição foi ótima. A galeria abriu espaço para que todos venham. A cultura é laica e não tem credo. Portanto, todos foram convidados!”, convida.
A exposição 'Santos e Estandartes – Erudito e Popular' recebeu visitas até o dia 29 de dezembro na galeria Elizabeth Nasser – Rua José Aiube, 360 – Bairro Fundinho.
O evento teve como patrocinadores: Petrobrás, Cemig, Ministério da Cultura, Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) e Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Piauí (Prodart).
Trajetória da curadora Elizabeth Nasser
Elizabeth Daher Nasser, pesquisadora, colecionadora e professora universitária de História da Arte, formou-se em Artes Plásticas em 1986, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em sua formação pós-acadêmica estão, entre outros, os cursos: “A Escultura desde a Pré-História até os dias atuais”, “A Trajetória da História da Arte” e diversas pesquisas: “A Gravura no século XX”; “A História da Tecelagem; “Cerâmica no Brasil”.
Durante a sua trajetória acadêmica e profissional, entre 1978 e 1987, participou de diversas exposições em galerias brasileiras. Realizou viagens para aperfeiçoamento técnico-cultural, pesquisas e contatos com Galerias de Arte e cursos em diversos países da Europa, América Latina, Estados Unidos, Líbano, Egito, Costa do Marfim, África e em cidades brasileiras.
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