O cortejo é uma manifestação religiosa muito comum nas cidades do interior de Minas Gerais. É uma espécie de procissão, na qual os fiéis carregam pelas ruas imagens religiosas e estandartes.
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Um cortejo pelo centro histórico do Bairro Fundinho em Uberlândia marcou nesta quarta-feira, dia 10 de novembro a abertura da exposição “Santos e Estandartes – Erudito e Popular”. O espetáculo misturou religiosidade, sincretismo e arte. De um lado, representando o popular, o Terno de Congado Moçambique Princesa Isabel, do bairro Patrimônio. De outro dez integrantes do Coral da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), regidos pela Professora Edmar Ferretti, representou o erudito, em roupas características que as transformaram em “santas”.
O cortejo foi especialmente organizado pelo artista plástico Marcelo Brant, denominado 'Caminho de Todos os Santos', no qual dez mulheres se tornam imagens vivas de Nossa Senhora e apresentaram um pouco da obra de Brant: estandartes e figurinos criados a partir de retalhos de tecidos, latinhas de alumínio, plástico, papelão, fitas, fuxicos e crochês, criando peças coloridas, que misturam o sagrado e o profano.
Em nome de todos os santos o cortejo aconteceu no ritmo do congado nas passadas pelas ruas. Já nas paradas, as meninas do coral, era que soltavam a voz. Tudo isto entre o movimentado cotidiano da cidade, o que mudou seu ritmo e impressionou quem teve a oportunidade de presenciar o belo espetáculo.
A exposição 'Santos e Estandartes – Erudito e Popular' pode ser visitada das 10h às 20h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 10h às 14h, na galeria Elizabeth Nasser – Rua José Aiube, 360 – Bairro Fundinho – Uberlândia MG.
O evento tem o patrocínio da Petrobras, da Cemig, do Ministério da Cultura, do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) e do Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Piauí (Prodart).
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